domingo, 21 de março de 2010

Em ano de eleições...

É pessoal, pode até ser bobagem minha, mas em ano de eleições, todos os políticos posam de bons moços e querem vnder seu "peixinho" a qualquer custo. É o que aconteceu por esses dias no Senado do Brasil. Por isso, antes de sair por aí idolatrando os caras que só querem se beneficiar as nossas custas(*com os nossos votos), avaliemos o seu trabalho ao longo de todo o seu mandato e analisemos bem tudo o que foi feito e o que não foi feito, pois às vezes as coisas são feitas para parecerem bonitas e terem um bom resultado. Exemplo: em ano de eleição um determinado político doa cestas básicas a uma comunidade carente. "Eu faço isso porque eu quero ajudar o povo necessitado."
Muito cuidado!
Agora deixemos de abobrinha e vamos ao que interessa que é a postagem...

Senado aprova projeto para controle de natalidade de cães e gatos

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (16 de março) um projeto de lei que estabelece a castração como método para controlar a natalidade de cães e gatos no Brasil. A proposta proíbe que continue vigente no país o modelo de apreensão e eutanásia, em que os animais que vivem na rua são recolhidos por “carrocinhas” e mortos por métodos como injeção letal.

O projeto (PL 4/2005) estabelece ainda que o programa de esterilização seja prioritário em comunidades de baixa renda e determina que sejam realizados estudos para detectar em quais cidades brasileiras a castração é emergencial. A proposta já foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ainda precisa passar pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), antes de voltar para a Câmara.

Segundo a veterinária Ana Nira, da WSPA Brasil – Sociedade Mundial de Proteção Animal, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já deu parecer de que a taxa de reprodução de cães e gatos é superior à taxa de extermínio desses animais, o que estaria inviabilizando o modelo de apreensão e eutanásia adotado no Brasil.

“O controle de natalidade atualmente é feito por meio de extermínio dos animais. Até pouco tempo, era feito por meio de câmara de gás. A gente questiona esse ato do Poder Público. O governo fica gastando dinheiro com extermínio e isso é completamente ineficiente, além de antiético com os animais”, disse Ana Nira.

O relator da proposta, senador Wellington Salgado (PMDB-MG), disse em seu parecer que, “embora não existam estudos de âmbito nacional sobre a relação custo/benefício da política de castração de cães e gatos e a política vigente de apreensão e eutanásia dos animais errantes, o exame dos dados enviados pelos órgãos do governo do Distrito Federal indicam que, além dos aspectos humanitários, existe uma redução nos custos por parte do estado, com reflexos positivos na saúde pública com adoção da política de castração”.


Fonte: Congresso em foco


Ps:

O projeto aprovado hoje (ontem), de autoria do deputado Affonso Camargo (PSDB-PR), já passou pela Câmara. No Senado, foi relatado pelo senador Wellington Salgado (PMDB-MG). A proposta teve apenas um voto contrário, do senador Eduardo Suplicy (PT-SP).

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E mais uma vez vos digo: Atenção! O ano é de eleição! O senador Suplicy votou contra o projeto de esterilização de animais aprovado pelo senado.

quarta-feira, 10 de março de 2010

ORCAS...


Ao contrário do que a grande maioria das pessoas pensam, as orcas não são nem baleias e muito menos assassinas. Na verdade elas são uma espécie de golfinho gigante e esse termo "assassina" utilizado pelo homem, faz desse ser tão lindo(*na minha opinião) uma presa que mereça ser extinta(*o que eu discordo plenamente). Mas porque então elas são temidas e chamadas dessa forma?
Bom...até onde eu sei é que um grupo numeroso de orcas podem matar uma baleia e o termo "Baleia Assassina" se deu ao fato de que marinheiros espanhóis do século XVIII nomearam estes animais de asesina ballenas (assassinas de baleias) e anos depois foi erroneamente traduzida para o inglês Killer whale (baleias assassinas) e assim permanece até os dias atuais.
Conheçam agora um pouco mais sobre este animal:


A Orca

A Orca (Orcinus orca) (popularmente conhecida como baleia-assassina) é o membro de maior porte da família Delphinidae (ordem dos cetáceos) e um predador versátil, podendo comer peixes, moluscos, aves, tartarugas, ainda que, caçando em grupo, consigam capturar presas de tamanho maior, incluindo morsas e baleias. O nome baleia assassina provém da tradução direta do inglês "killer whale" e, mesmo sendo incorreto, tornou-se popular, especialmente entre os leigos. É um predador carnívoro, sendo considerada como um Animal de Topo na cadeia alimentar. Pode chegar a pesar nove toneladas. É o segundo mamífero de maior área de distribuição geográfica (logo a seguir ao homem), podendo encontrar-se em qualquer um dos oceanos.

Têm uma vida social complexa, baseada na formação e manutenção de grupos familiares extensos. Comunicam-se através de sons e costumam viajar em formações que assomam ocasionalmente à superfície. A primeira descrição da espécie foi feita por Plínio, o Velho que já a descrevia como um monstro marítimo feroz.

Até hoje só houve quatro casos de ataques fatais a seres humanos: um ocorreu na Malásia em 1928 quando um grupo de quatro orcas foi atacado por um pescador. Os animais, para defenderem-se, revidaram e atacaram o barco e o homem, que foi morto; o outro caso ocorreu em 1991, quando um treinador do Sealand of the Pacific no Canadá, foi puxada para o fundo do tanque onde estavam 3 exemplares de Orcas, e morreu por afogamento. Em 1999, um dos três animais, um macho de nome Tillikum se envolveu em outro incidente, no Parque Sea World, em Orlando, Flórida, quando autoridades acharam o corpo de um homem afogado em seu tanque (não se sabe o que ocorreu, mas a suspeita é de que o homem - um turista - pulou intensionalmente no tanque, e não foi capaz de sair, pois não havia sinais de ataque em seu corpo, o que livrou o animal da acusação de tê-lo matado). E o quarto, e mais recente incidente envolveu também o macho Tillikum, no dia 24 de Fevereiro de 2010, também no SeaWorld, quando a treinadora Dawn Brancheau foi puxada para o fundo do tanque, ao fim de uma apresentação. Especialistas acreditam que o animal não tinha intenção de matar a treinadora, mas sim continuar a "brincadeira".

É importante lembrar que apesar de sua inteligência, muitos animais (mesmo o ser humano) podem não ter noção de sua força. Além disso, a orca não raciocina que a treinadora é um ser humano, que precisa respirar. Outros casos de incidentes ocorreram envolvendo Orcas e seus treinadores, mas nenhum outro caso de morte foi relatado além dos já citados. Não há nenhum registro na história sobre ataques de Orcas a seres humanos em alto mar.

Fonte da pesquisa: Wikipédia

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Eu concordo com os especialistas...a culpa não é da orca. Não podem culpá-la de matar a treinadora tendo em vista que a mesma já a conhecia há bastante tempo. Agora paremos, e pensemos: A treinadora fazia carinho em um animal de cerca de 5,5 toneladas, levemos em consideração agora o peso da treinadora que deveria ser de uns 60 kg...o animal convivia com ela há 16 anos, já estavam acostumados um ao outro, é óbvio que o animal não teve a intenção de matá-la, ele simplesmente quis retribuir a atenção e não tinha raciocínio suficiente para saber que poderia ocasionar a morte de sua adestradora.

Vale pensar à respeito antes de sair por aí tachando a orca de vilã. Se os seres humanos que são dotados de racionalidade a usam para cometer atrocidades(*como assassinatos intencionais) e as vezes são perdoados pelo simples fato: "Errar é humano!" porque então condenar justo os seres irracionais???

¨¨

Até a próxima postagem!!!


domingo, 7 de março de 2010

Cachorros vira latas

Um velho companheiro

Noel...um vira lata fofo!!!

A edição 120 da revista National Geographic Brasil traz o melhor cão do mundo na capa: o legítimo vira-latas brasileiro, o SRD purinho da Silva!

Abaixo, apenas alguns trechos dessa matéria sensacional do Evaristo Eduardo de Miranda. Maiores detalhes você poderá conferir no site: National Geographic.


"O vira-lata brasileiro é um cão autônomo, de grande inteligência e com enorme capacidade de conformação. Seus formato e tamanho são médios. Sua pelagem é curta e de cores ajustadas às condições ambientais, variando do negro ao bege-claro. Correm, nadam, sabem dissimular e têm todos os sentidos aguçados e bastante equilibrados. Muitas pessoas certamente ficariam na dúvida em identificar o nome de certa raça de cachorro com pedigree, mas poucos hesitariam em reconhecer um vira-lata, um rasga-saco, um pé-duro ou um, na linguagem formal dos veterinários, SRD (ou sem raça definida).

O SRD tolera e resiste a doenças e enfrenta sozinho condições ambientais adversas nas quais outros cães não teriam nenhuma chance de sobrevivência, seja no meio do mato, seja na área rural ou mesmo nos grandes centros urbanos. Oposto aos cachorros de raça, especialistas por natureza, o vira-lata é antes de tudo um generalista. Seu talento, seu conhecimento e seu interesse se estendem a vários "campos", não se confinando em nenhum setor, como seus parentes com pedigree. Ele está geneticamente equipado para lidar com diversas situações, impostas pela natureza ou pelos seres humanos.


Uma coleção de acasos e oportunidades deu origem e moldou o vira-lata brasileiro. Ele segue evoluindo enquanto, no caso dos cães de raça, o esforço dos seres humanos é garantir a não evolução, a manutenção das características da raça e sua imutabilidade. Nesse processo, o animal vira-lata foi bem mais proativo que o ser humano. Na história de introdução e multiplicação de cachorros Brasil afora, o cão foi mais sujeito que objeto. Ele sentia o cio das fêmeas. Ele fugia para encontrá-las, viver suas aventuras. Pouco exigente em termos de alimento e abrigo, ele fez sua vida nas fazendas, nas cidades, nos vilarejos, acompanhando boiadas ou bandeiras, sítios e residências, saltando de canoa em canoa, de vagão em vagão, de circo em circo, seguindo andarilhos e romeiros ou caminhando solitário pelas trilhas e estradas, empreendendo viagens aventureiras e amorosas pelas terras brasileiras."

Olhos nos olhos

"É necessário enorme treinamento para um chimpanzé aprender o significado de uma ordem ou de dois gestos humanos. Mas um cachorro é capaz de entender mais de 100 palavras e identificar pelo nome até 200 objetos."
Desde sua domesticação, o cachorro tornou-se uma criatura poliglota, uma das poucas capazes de comunicação interespecífica. Esse aniaml bilingue é capaz de comunicar-se com sua espécie e com os seres humanos como nenhum outro. Os cães estão sempre atentos, captam e interpretam a voz das pessoas, seus gestos, a expressão de seu rosto,e sobretudo, seus olhos.

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É pessoal...os vira latas são sensacionais!!!





Até o próximo post...