sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Justiça seja feita...e foi!

Olá pessoal, quanto tempo não apareço por aqui né? Na verdade ando hiper, ultra, mega ocupada com coisas da faculdade e do estágio. Não tenho tempo nem para os amigos mais. Mas acontece que um fato ocorrido essa semana me deixou muito feliz e embora não pudesse ter postado antes devido minha carência de tempo e problemas com a net, posto agora notificando a vocês um caso de impunidade que foi muito bem resolvido aqui na cidade de Manaus.


Um dono de um cachorro foi preso em flagrante acusado de maltratar seu animal. A vítima(o animal) foi encontrada nas dependências da casa do dono, Moisés de Paula Vital de Melo, localizada na rua Comendador Clementino, no centro. O cachorro foi encontrado em estado deplorável: magro e infestado de carrapatos. Voces precisam ver a foto do cão. Tem carrapato principalmente no seu rosto que mal consegue ser visto. O dono foi preso pelo Batalhão Ambiental onde foi autuado em flagrante pelo crime de maus tratos a animal previsto no artigo 34 da Lei 9605/98.


O animal, após o resgate foi doado a ONG GPA Manaus e está sob os cuidados do Dr. Estevão, na clínica Lu pet shop, no Santos Dumont. Foi detectado anemia aguda, causada pela Erchiliose, a doença do carrapato. Será bem tratado e colocada para adoção, onde iremos tentar encontar um novo lar pra esse amigo que tanto sofreu.


E é isso que me deixou feliz. Apesar de ver o cachorro em estado lastimável, com os pés fincados na morte, graças ao irresponsável do dono, fico feliz por saber que a justiça foi feita e o criminoso punido por isso. Porque muita gente desconhece a Lei de proteção animal e acham que podem fazer maldades com o animal que nada irá ocorrer. Aí está a prova de que se você não andar a linha, será a próxima vítima de prisão. eu espero que esse criminoso fique o tempo máximo de sua pena na cadeia refletindo sobre o que é posse responsável, antes de sair por aí adotando um animal para fazê-lo sofrer.


Por hoje é só pessoal. Abaixo anexarei a notícia do jornal em tempo do dia 20 de outubro.



segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Abrigos: Solução ou parte do problema?

Olá a todos! Cá estou eu mais uma vez para dar continuidade a um assunto um pouco polêmico no meio animal: A criação de abrigos. Em uma de nminhas postagens abordei sobre o assunto, atentando ao fato de muitas pessoas julgarem a ONG GPA Manaus pelo fato de não possuírem um abrigo e tão pouco se interessar pela criação de um. Pois bem, falei de todas as problemáticas acerca da questão, colocando não só o meu ponto de vista mas o de outras pessoas da Ong, ressaltando sobre protestos de muitos que somos contra a criação de abrigos pelo simples fato de que os mesmos se tornarão depósitos de animais e não solucionará o problema de inúmeros animais vítimas do abandono. Para enfatizar ainda mais esse ponto de vista, prometi que faria uma postagem com relatos de abrigos que foram criados na tentativa de amenizar a problemática dos animais abandonados e que ao contrário disso, acabaram falindo e piorando ainda mais a situação de tais seres. Pois bem vamos aos fatos:

Trechos de comentários sobre abrigos


“Concordo plenamente quando dizem que pessoas bem intencionadas pensam em fazer um abrigo, pois eu também pensava assim. Pouco dinheiro e um espaço grande já era o suficiente. Mas nas dificuldades a gente não pensa”.

”Parabéns pela coragem de dizer o que muitos não querem ouvir. Em Niterói vejo se repetir o descaso de todos, em especial dos órgãos públicos com o abandono dos animais”.
“Não é criando estoques de animais doentes, famintos, sem esperança que iremos mudar este contexto. Mas conscientizando a população. Dizendo NÃO a comercialização desenfreada de filhotes. NÃO ao descaso de entidades públicas”.

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A notícia que o Quintal de São Francisco fecharia suas portas surpreendeu e preocupou muita gente. Localizado em Parelheiros, periferia da capital paulista, o reconhecido abrigo não agüentou. Mas por que chegou ao fim?


“Foi uma decisão bem difícil, talvez a mais dolorosa da minha vida. Somos uma equipe cansada, enfrentando dificuldades diárias. Cumprir compromissos financeiros, oferecer qualidade no acolhimento, compreender a comunidade, captar recursos”, explicou Angela Caruso, que afirma que mudou a maneira de pensar. “Não suporto mais manter animais aprisionados, mesmo melhorando o local e as acomodações, estamos distantes de bem-estar animal. Fazemos o que achamos que é o melhor. E o que é melhor?” desabafa Angela.


Visão técnica



Com as notórias deficiências do serviço público, abandonos, um oceano de carências, os
abrigos são inevitáveis, mas assim como tudo na vida, precisam de regras para funcionar corretamente. Mesmo sem uma regulamentação, o Conselho Regional de Medicina Veterinária de SP (CRMV-SP) determina algumas condutas. “Os procedimentos em abrigos são os mesmos de um canil ou gatil, pois ambos possuem entrada e saída de animais”, esclarece a assessora do CRMV-SP, Thaís Cardoso.



Os cuidados com a estrutura física são determinantes para o grau de salubridade do lugar. A triste crise da Suipa, que teve sua atual presidente reeleita, contradiz qualquer argumento de bom senso e bem estar. Dos animais que chegam ao abrigo o índice de mortalidade atinge 90%, ou seja, em cada dez animais apenas um sobrevive.



Reflexão



Pessoas envolvidas com abrigos no Brasil em sua grande maioria trabalham arduamente tentando tampar o sol com a peneira. Os ideais, como foi dito na última matéria, são nobres, mas não se muda um cenário tão caótico apenas com o coração.



Por que não importamos o pragmatismo dos americanos (e não seus rodeios)? Ser racional não significa frieza, mas ter coragem para tomar decisões.


Viver amontoado com tantos outros, brigar pela comida, adquirir doenças ou transmiti-las, não desfrutar de companhia humana e morrer sem ninguém perceber. Não é uma vida digna, não é ser protegido e muito menos bem estar animal. Será que as pessoas que defendem isso pensam realmente na integridade do cão e do gato?




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E é isso pessoal, não é só o Suípa e o Quintal São Francisco que enfrentam problemas, mas muitos outros abrigos, ficando provado que temos que pensar no bem estar animal e não no bem estar de quem quer se ver livre do animal. Por hoje é só, mas em breve estarei de volta com novidades...

domingo, 3 de outubro de 2010

Abandono diário de animais em Manaus...


Pessoal recebi essa notícia pelo meu e-mail através da lista do GPA Manaus e confesso a vocês que fiquei chocada com o conteúdo e por isso resolvi repassar a informação no meu blog que teria outra informação prometida para essa postagem. Vamos ao fato em questão então...

Maioria dos animais sacrificados em Manaus tem dono

65% dos cães e gatos mortos no centro de zoonose foram entregues pelos próprios donos que procuraram o centro para se desfazer do animal.


Manaus - Dos 2.470 animais, entre cães e gatos, que foram submetidos à morte no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) no primeiro semestre deste ano, em Manaus, 65% (1.621) foram entregues pelos próprios donos que procuraram o centro para se desfazer do animal. Os dados são da diretora do CCZ, Simone Fernandes. Chegam ao CCZ, uma média de 25 animais por dia.

“Os donos tratam animais como mercadorias. As pessoas precisam se conscientizar sobre o que é a posse responsável. Quando eles decidem se desfazer, levam o animal para o centro justificando que não possuem condições para tratar a doença sofrida pelo cão ou pelo gato, que vão morar em apartamento ou que vão viajar”, disse.

Simone contou ainda, que dos 1.296 animais entregues de forma espontânea, 80% são submetidos à morte assim que chegaram e, entre os outros 20%, os que não foram adotados em poucos dias, acabaram sendo mortos porque ficaram doentes. “Eles acabam se contaminando no próprio CCZ ou adquirem estresse. Os números são alarmantes, assustam as pessoas, mas elas não se sensibilizam”, relatou.

Dos animais retirados das ruas, 1.468, o equivalente a 80%, também foram submetidos à morte. “A retirada de animais das ruas diminui a probabilidade de acidentes de trânsito e agressões por mordidas, além de evitar a transmissão de doenças e a reprodução indiscriminada e indesejada de cães e gatos”, disse.


Fonte: Portal D24Am


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Mas é mesmo um absurdo! Como podem existir pessoas que se comprometem com a vida de um animal, podem abandoná-lo quando ele mais precisa? Não posso acreditar que exista alguém assim,mas a realidade é que existe e isso me deixa muito mal, pois apesar de ser um animal não deixa de ser uma vida, e aí volto a questionar o que já vem sendo questionado há muito tempo: "Quem são os irracionais? O Homem ou o animal?" E a minha resposta, apesar de protestos de alguns, é a de que os irracionais são o Homem. Porque tanta maldade? Porque tanto ódio no coração? Se os animais existem foi porque Deus assim quis, porque Ele permitiu. Deus criou o mundo e todas as criaturas que nele existe. Porque o Homem se volta contra a criação Divina? Essa é a resposta que eu busco, e aqui fica meu desabafo. Peço desculpas se me excedi.

Karine Araújo