terça-feira, 21 de setembro de 2010

Sobre abrigos de animais...


Muitas pessoas questionam a ONG GPA Manaus do porquê eles não têm um abrigo. O GPA, e acredito que outras ONG's, pensam que essa não seria a solução mais cabível, já que o abrigo não resolveria o problema dos animais abandonados. O abrigo funcionaria como uma espécie de depósito de animais, um "lixão". As pessoas se aproveitariam do funcionamento do abrigo, e ao invés de praticar atitudes mais coerentes, como a castração por exemplo, simplesmente iriam abandonar os animais no abrigo, cabendo a ONG a responsabilidade, e logo teríamos problemas seríssimos. Uma ONG é uma instituição não governamental, logo os custos são de responsabilidade de seus criadores. Então, em um dado momento a ONG sucumbiria e teria que fechar as portas. E qual o destino de tantos animais que para lá foram na esperança de algo melhor? É essa a questão norteadora. Os animais não teriam outro destino se não a morte. E essa questão é real, já aconteceu com vários abrigos, e o resultado final de tudo isso é que, quem perde são os animais.

Por isso eu respondo aqui nesse espaço, que sou totalmente contra a criação de abrigos. A melhor forma de ajudar os animais é sendo voluntário na divulgação da posse responsável e seu principal mandamento, a castração. Ou ainda, é claro, castração de seu animal ou daquele animal que você puder ajudar. É claro que não podemos ajudar todos, e é por isso que devemos conscientizar as pessoas para a prática da castração. E nada de abrigos! Os animais querem um lar feliz, com amor e carinho, e não ser desprezado em um abrigo.

Na próxima postagem trarei relatos de abrigos que foram construídos na esperança de salvação dos animais e que acabou na lastimação dos mesmos.


__By Karine Belka__

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Sobre a vacina da Raiva


Governo Federal confirma reações à vacina de raiva


Uma nota técnica do Ministério da Saúde confirmou o alto índice de complicações em animais vacinados contra a raiva no Estado de SP.

O material, divulgado a profissionais do setor, foi o único usado em São Paulo e Guarulhos, onde os casos de reações adversas se concentram.

Há duas semanas, o ministério disse que não havia problemas com a vacina e que a campanha -suspensa no Estado em 20 de agosto após mortes de sete animais- deveria continuar.

Procurado ontem, não comentou a nota técnica e informou que detalhes serão divulgados nesta semana.

Estudo feito pelas secretarias estadual e municipal de Saúde aponta que o número de complicações em cães e gatos na cidade de São Paulo foi 177 vezes maior em 2010 do que no ano passado.

Em 2009, 53 reações foram registradas, uma incidência de 0,05 casos a cada mil doses. Agora, passou para 2.198 reações, o que representa 8,88 a cada mil. No interior, o índice é de 1,13 a cada mil.

A vacina, produzida pelo laboratório Biovet, está sendo usada pela primeira vez na rede pública.

Uma investigação dos casos deve ser concluída em 15 dias. Até lá, a secretaria estadual decidiu manter a campanha suspensa.

Em todo o Estado, 2.627 animais imunizados tiveram reações adversas associadas, sendo 1.903 gatos, 713 cães e 11 em processo de identificação. Desses, 66 morreram.

Fonte: Folha.com

____________________

Temos que ficar atentos aos casos das outras cidades para vermos se apresentam o mesmo problema.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Polícia ambiental de Manaus prende acusados de rinha de galo

O Batalhão Ambiental encontrou 22 galos. Entre eles, cinco gravemente feridos e um morto.

No terreno, localizado em frente à Igreja Pentecostal Unidos do Brasil, foram encontrados vinte e dois animais. Entre eles, cinco gravemente feridos e um morto, no centro da ‘arena’.


Três homens foram presos na tarde deste domingo (5) com envolvimento em rinhas clandestinas de galo. O Batalhão Ambiental chegou à residência de número 179, da Rua São Valentim, do Bairro Monte Pascoal, zona Norte de Manaus, às 16 horas, após a denúncia de moradores da região.

De acordo com as informações do policial militar cabo Carlos Largo, vários homens estavam no local na hora da invasão policial. Porém, apenas três foram presos. Diomédio Conrado, proprietário do terreno, Edson Souza de Araújo e Carlos Souza. Nos fundos da casa, há uma mata por onde os outros envolvidos conseguiram fugir.

Diomédio aluga sua propriedade há aproximadamente dois meses, mas não quis revelar o lucro que ele obtém com ao ceder o local para os eventos. “Eu não sei de nada, estava só assistindo”, garantiu Edson, autônomo, de 37 anos. “Eu só vim trazer os refrigerantes. A polícia me pegou na escada, na hora que eu já estava saindo”, garantiu Carlos, autônomo, 38.

No terreno, localizado em frente à Igreja Pentecostal Unidos do Brasil, foram encontrados vinte e dois galos. Entre eles, cinco gravemente feridos e um morto, no centro da ‘arena’.

A denúncia ocorreu via telefone, pelo número 190, e posteriormente passada ao Batalhão Ambiental. Os presos serão encaminhados ao 15º Distrito Policial (Cidade Nova). Após realizar o procedimento básico, o caso será transferido ao Ministério Público, que decidirá as penas cabíveis.

Proprietários, participantes e curiosos podem ser denunciados, mas com penas diferentes, de acordo com a intensidade do envolvimento. “Não só o proprietário, mas todos que tem ciência sobre essas rinhas, e não denunciam à polícia, podem ser autuados”, informou Largo.

De acordo com o Batalhão Ambiental, essas brigas de galo são muito comuns na cidade. Porém, para detê-los, o procedimento não é simples, já que esses ‘eventos’ são itinerantes, ou seja, são realizados em vários lugares diferentes.

Com a ação deste domingo da Polícia Militar, a tendência é que diminua o número de rinhas em Manaus. “Conseguimos estourar esse (local) aqui porque nasce tudo daqui. É fixo. Tem ração e remédios para os galos. Esse é o ponto que ‘alimenta’ as varias rinhas da cidade”, garantiu o cabo.

Os animais serão levados para um local, ainda indefinido pela PM. Se os galos continuarem com o proprietário do terreno, ele deverá abrir as portas de sua casa a qualquer momento pelo Batalhão Ambiental para uma vistoria. Ele será um ‘fiel depositário’. Se um galo morrer, por exemplo, ele deve telefonar à polícia para informar os motivos do óbito.

Criação de galos é a salvação de algumas famílias

De acordo com Ricardo Acris (35), que cria galos desde 5 anos de idade, essa é a única maneira de ele sobreviver. “Eu poderia estar bebendo, roubando, me drogando, mas crio galo. E é das características deles a briga. Não precisa de estímulos. Basta colocar um em frente ao o outro que eles já estão se pegando”, garantiu Acris, que não teme represálias da população.

O rapaz vai além. ‘‘Ganho um dinheiro bom com isso. Até consigo importar animais do Japão e Tailândia. Não faço nada de errado: crio os galos e eles brigam sozinhos’’, garantiu Ricardo, um dos curiosos que acompanharam a ação da PM na Rua São Valentim.


Fonte da notícia: Jornal Diário do Amazonas em 05 de set de 2010